Atualmente, a tecnologia e as diversas ferramentas de comunicação possibilitam rapidez no envio de mensagens e agilizam muito a transmissão de conteúdo. O lado bom disto é que rapidamente uma empresa pode explicar seu posicionamento aos seus clientes, contar novidades que influenciem tomadas de decisões e ajudar a solucionar problemas que antigamente levavam muito tempo para serem resolvidos.
Como a sociedade está mais conectada, o compartilhamento de conteúdo é mais rápido e tornou-se incontrolável. Para o bom conteúdo é uma excelente notícia, no entanto, como tudo na vida, há um outro lado.
Relendo um artigo da revista da ESPM ( edição número 1 Janeiro/Fevereiro de 2007), lembrei me de um tema pouco debatido e que faz muito sentido, ao menos para nós aqui na FBN.
A espiritualidade dentro das empresas.
Não se trata de religião, mas sim da ética como uma expressão da espiritualidade no mundo concreto e nos negócios.
Esta espiritualidade, que tão poucos percebem, traduz-se no dia a dia, na capacidade de ter um olhar voltado a alguns princípios e também diz muito sobre a capacidade de perpetuação da empresa e sua relação com os clientes.
No mundo empreendedor, não é raro fazermos menção às “garagens que mudaram o mundo” e discutirmos sobre o que permitiu tamanho crescimento. Na minha humilde opinião, este fenômeno passa pela capacidade de seus fundadores, mas também, chama a atenção para uma espiritualidade que garante a permanência do espírito empreendedor nos momentos de mais tensão.
Esta tecnologia, tão rápida, eficiente e criativa não só dá poderes às empresas de verdade, mas também permite que empresas ocas vendam uma imagem falsa que esconde seu imediatismo, sua visão de curto prazo que só pensa na rentabilidade. Esconde que são empresas vazias!
Quando buscamos um produto de empresas ocas, perdemos uma excelente experiência de compra, mas quando compramos o serviço de uma empresa oca, perdemos muito mais. Empresas ocas são feitas para vender, não para fazer atendimento pós vendas .
Hoje, com uma economia tão dinâmica e com tantas novas tecnologias, empresas ocas são feitas exclusivamente para serem vendidas.
Cabe ao consumidor estudar a história que está por trás daquela marca e entender se ela conta algo com o qual ele se identifica e que lhe será útil.
Por Kleber de Paula- CEO- Grupo FBN