Você já ouviu falar em VCMH?
Não?
Esta sigla significa Variação de Custo Médico Hospitalar. Esta variação envolve os custos dos serviços de saúde que são cobertos pelo seu plano, ou seja, tudo que a operadora paga para os tratamentos cobertos.
As novas coberturas obrigatórias que a ANS define, os custos hospitalares, custos médicos e insumos geram o VCMH que todos os anos sofrem um reajuste que em média tem girado em torno de 14%.
As internações pesam cerca de 60% neste índice.
O Brasil é o único país em que estes custos não caem com a retração da atividade econômica, acredita?
E porque isto importa?
Aqui na FBN temos clientes de planos individuais e empresariais de diversos portes.
No caso dos planos individuais, a ANS define o teto de reajuste dos planos. Em 2022 este aumento foi de 15,5%.
Já no caso dos planos empresariais existem algumas classificações de acordo com o porte das empresas.
Empresas menores, geralmente com menos de 100 colaboradores são agrupadas nas operadoras e juntas são analisadas para que tenham um reajuste médio com base na análise conjunta da sinistralidade. Chamamos este agrupamento de pool.
Empresas de maior porte (podendo haver variação de acordo com a seguradora/operadora) são analisadas individualmente e podem ter reajustes acima do VCMH caso os gastos ultrapassem 70% do valor investido no plano dos colaboradores.
Este reajuste pode ocorrer com % de aumento na mensalidade ou ainda com aportes pontuais pagos pela empresa ou empresa e colaboradores dependendo da forma de custeio do benefício.
Aqui na FBN, acompanhamos a sinistralidade e promovemos ações preventivas com o objetivo de manter o equilíbrio dos contratos evitando “surpresas” e já antecipando cenários.
Temos mais profissionais envolvidos em gestão e sucesso do cliente do que em vendas de novos contratos e usamos os sistemas mais modernos para fazer esta gestão.
Mesmo assim, o VCMH precisa ser lembrado.
Ainda que a empresa tenha um bom equilíbrio e as negociações sejam ótimas, mais cedo mais tarde, o que pagamos de plano estará deficitário em relação aos custos médicos, já que como citado, eles sofrem com os aumentos e não sofrem com a retração econômica, assim, é certo afirmar que os custos de saúde sempre irão aumentar.
Se a empresa adota esta estratégia, de manter o provisionamento do VCMH em seu planejamento de custos, ou terá uma reserva para aportar, ou terá receita para outros eventuais gastos, evitando assim o risco de chegar a uma situação desagradável de redução da qualidade ou até mesmo suspensão do benefício.
Trata-se de uma ação responsável e realista, até porque, fabricantes de insumos e remédios, médicos, laboratórios e hospitais projetam aumento do custo dos seus serviços para se manter.
Complicado?
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Acesse: https://monitormercantil.com.br/fbn-amplia-atendimento-a-grandes-empresas-no-setor-de-beneficios/