Por que apesar de ter tanta informação e muitas vezes a possibilidade de proteger a família, tantos brasileiros de classes A e B ainda hesitam ao contratar um seguro de vida?
Faz 21 anos que trabalho com seguros. Nesta trajetória já vi muita coisa que me comoveu, muitos motivos para acreditar no bom senso das pessoas e por outro lado ouvi muita besteira também.
Trabalhar com seguros, de forma consultiva no Brasil é um grande desafio. Vemos gente consciente de seus riscos que muitas vezes não tem como arcar pelas coberturas necessárias e por outro lado há pessoas com condições financeiras para se proteger, mas que ainda não adquiriram consciência da necessidade e importância de um seguro de vida.
O título deste texto, é para mim, o maior exemplo deste pensamento.
Quando uma família perde seu provedor, todos sofrem muito, afinal é uma perda irreparável com consequências que devem atingir a família para sempre.
Com o tempo, as pessoas começam a se conformar e assumir que é melhor ficar com a alegria das boas lembranças do que com o sofrimento, afinal nada é tão certo quanto a morte.
Ocorre que, ao mesmo tempo que as dores amenizam, aumentam as necessidades, principalmente as financeiras.
Nem sempre os bens deixados são suficientes para manter a família. Nos dias atuais os casais trabalham e os filhos ficam na escola em tempo integral, sendo assim dificilmente uma só renda consegue manter o padrão de vida estabelecido.
Ainda que se tenham bens, um inventário custa em média 10% do valor do patrimônio deixado para que seja realizado (Impostos, custas cartorárias e honorários advocatícios) e leva certo tempo.
Enquanto isto, alimentação, moradia e crianças na escola precisam ser mantidos e nem sempre há reserva para estas situações.
Uma apólice de seguro de vida bem contratada, é capaz de suprir as necessidades da família pelo tempo que for estipulado. Isto porque antes de ser fechada, ela terá sido carregada com uma boa dose de consultoria e identificação de necessidades, planos, anseios do pai ou mãe de família.
Uma vez contratado um seguro, pode se dizer que em vida, o provedor comprou certa quantia em dinheiro para suportar a tranquilidade financeira de sua família por certo tempo e este dinheiro não é caro, pelo contrário, não pode ser adquirido pelo mesmo investimento em nenhuma outra situação.
Uma apólice de seguro bem contratada é um patrimônio da família para situações de sucessão.
É normal vermos pessoas com veículos de luxo cujo seguro custa 10,15, R$20.000,00 e que não possuem um seguro de vida.
É normal vermos famílias que vão a Disney todo ano e nunca pensaram em uma proteção para situações emergenciais de alto e duradouro impacto financeiro.
Em sua falta, o carro se torna o primeiro ativo a ser vendido, por 30% abaixo do preço de compra e com urgência.
As viagens serão boas lembranças certamente.
Enquanto isto o seguro de vida livre de impostos e de bloqueios vai resolver questões urgentes imediatamente.
Sempre pergunto aos meus clientes:
Como você quer ser lembrado?
Que tipo de proteção você quer que seus filhos tenham caso você não esteja aqui para protege-los?
Na Europa, Japão e nos Estados Unidos a cultura da proteção já está muito mais enraizada. O que difere as famílias deles das nossas?
Na vida muita coisa é questão de prioridade. Muita gente com bom padrão tem sua vida “virada do avesso” por falta de proteção em momentos de extrema dificuldade financeira e isto pode ser prevenido.
A viúva vai ter que se virar, não tenhamos dúvida, no entanto o ato de amor em vida de preservar o status quo da família fará com que ela tenha mais tempo para se cuidar e dar amor aos filhos, e isto, não há dinheiro que pague.
Pense melhor!
Por Kleber de Paula- CEO e fundador do Grupo FBN.