Perda de clientes, problemas jurídicos com a LGPD, custos financeiros, paralisação da atividade e danos irreversíveis à reputação da marca são as possíveis consequências relativas à falta de cópias de segurança das informações corporativas
Os ataques cibernéticos continuam causando estragos em centenas de instituições, empresas e até mesmo os cidadãos todos os dias, como o recente vazamento de dados de 223 milhões de brasileiros, sobre o qual a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já abriu procedimento para apuração do caso. Na verdade, 87% das empresas no mundo já sofreram uma tentativa de ataque a uma vulnerabilidade conhecida, de acordo com o Relatório de Segurança 2021 elaborado pela Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global.
Hoje, a questão não é mais se uma empresa será vítima de um ataque ou não, mas quando isso ocorrerá. Assim, contar com um software de segurança é uma das principais medidas para se manter protegido contra os cibercriminosos. Contudo, mesmo havendo um plano de medidas máximas de proteção, a exposição à ameaça de perda de dados de qualquer tipo de ciberataque é uma realidade. Neste sentido, a Check Point aponta os principais riscos que uma organização enfrenta se não realizar regularmente o backup:
Perda de clientes: se uma empresa não tiver backup de seus dados, a primeira consequência será o impacto sobre os clientes e o risco de perdê-los. É importante avaliar que, se a perda de dados for definitiva, será necessário dedicar tempo e recursos para recuperá-los.
Problemas jurídicos com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados): esta lei não só se refere a todas as obrigações que devem cumprir as empresas que coletam e utilizam dados pessoais, mas também indica as responsabilidades técnicas específicas que devem ser incluídas. A realidade é que todas as empresas que não fizerem cópias de segurança de forma regular, e de acordo com as normas constantes e de adequação com a LGPD, poderão ser penalizadas não só com sanções financeiras, mas, também, estarão sujeitas a fiscalizações administrativas em busca de mais irregularidades em relação à lei.
Custos financeiros: a perda de dados representa um prejuízo econômico direto relacionado aos serviços necessários à sua recuperação, uma vez que é extremamente complicado se um backup não estiver disponível. Na melhor das hipóteses, onde é possível recuperar os dados total ou parcialmente, o processo será oneroso. Isso terá um impacto direto no negócio que se somará à privação de capacidade produtiva e às prováveis multas e penalidades acima mencionadas.
Paralisação de atividades: é evidente que, se uma empresa perder dados de clientes, arquivos, entre outras informações será forçada a paralisar temporariamente sua atividade, com todas as consequências que isso acarretará. No caso de não realizar backups com regularidade, a organização pode enfrentar situações de indisponibilidade das suas atividades, com clientes e fornecedores ou de falta de acessibilidade dos colaboradores aos seus próprios dados, paralisando o serviço.
Danos irreversíveis à reputação da marca: a perda irreversível de dados ou arquivos implica na necessidade de sua nova coleta e pode colocar a credibilidade da empresa em questão. Tudo isso pode significar a perda de muitos deles e fará com que todo o trabalho feito ao longo dos anos fique comprometido em pouco tempo.
Os especialistas da Check Point alertam que é preciso ter em mente que todo ciberataque tem como objetivo principal o roubo de informação para obtenção de ganho financeiro e, portanto, é imprescindível tomar todos os cuidados praticáveis para evitar sua perda e suas possíveis consequências. Por isso, realizar um backup regularmente tornou-se uma medida essencial para evitar qualquer tipo de desordem no caso de sofrer um ciberataque e, ao mesmo tempo, para proteger os dados e arquivos corporativos de qualquer tipo de ransomware e impedir as interrupções no funcionamento normal de uma empresa.
FONTE: Segs