Atualmente os empresários tem ido além nas preocupações e construído um caminho mais tranquilo na sucessão de seus negócios
Você e seu sócio se complementam. Enquanto você vende e cuida do Marketing, ele administra os números e cuida dos funcionários. Este é o cenário desejado pela maioria dos pequenos empresários onde há equilíbrio na sociedade e nas tarefas, o que permite estabilidade operacional para a empresa.
Infelizmente há casos em que esta história tem um final triste, quando um dos dois sócios vem a falecer.
O que ocorre nestas situações é que o sócio remanescente além de precisar arcar com as tarefas de seu “ex sócio”, finda por ter que aceitar um familiar dele no negócio, o que nem sempre é um mar de rosas.
Há uma forma de planejar para que esta situação seja menos “ tumultuada”. Sabemos que repor as habilidades do sócio que se foi não será nada fácil, mas com uma reserva destinada para isto, é possível encontrar um executivo que esteja altura das responsabilidades. Há inclusive como precificar o negócio e fazer um acordo de cotistas, assim, na falta de um dos sócios a família é indenizada por sua parte no negócio, deixando o sócio remanescente sozinho para decidir o futuro da atividade sem intervenção de alguém, que por mais apto que esteja, não conhece o negócio como seu sucessor.
É sempre um assunto muito delicado, mas que se tratado de forma madura e planejada, pode evitar conflitos inclusive judiciais e que colocam o negócio em risco, além é claro do desgaste.
Quando pensamos em sucessão nos vem a cabeça os bens e o padrão de vida, mas a preservação da empresa e do legado é uma preocupação muito legitima para a maior parte dos empreendedores. Diante deste fato, planejar é a melhor saída. Pense nisto!
Por Kleber de Paula- CEO do Grupo FBN
Obrigado