E se meu sócio morrer?
Peguei pesado no título, me desculpe!
Mas eu precisava chamar a sua atenção para um tema que tem muita importância e a gente só pensa nele depois que acontece e aí já é tarde.
Milhares de pequenas empresas são criadas a partir da união de competências de dois ou mais sócios, no entanto pouquíssimas pensam em uma estratégia para se manterem na falta de um deles.
Quando um sócio “falta”, perde -se com ele as habilidades, os contatos, aquele jeito dele de fazer as coisas tão bem.
Normalmente, sociedades se dividem entre o administrativo e o comercial, e um confia 100% nas habilidades do outro. Não é raro um deles faltar e o negócio mergulhar em problemas.
Além da falta da pessoa chave, a outra questão são os herdeiros.
Ou o sócio que fica tem que pagar a família, ou admitir alguém que vem para “ocupar o espaço” que além de não poder fazer ainda dá mais trabalho pra aprender o que o sócio fazia. É dor de cabeça na certa.
O que alguns empresários mais maduros estão fazendo, é organizar um planejamento sucessório. Nele, em comum acordo os sócios estabelecem o valor da empresa e elaboram um acordo de cotistas.
Com isto, caso ocorra algo com um deles, a família herdeira segue a risca aquilo que foi estabelecido em vida.
Geralmente, o valor da empresa é dividido pela quantidade de sócios e elaboramos uma apólice do seguro sucessório para cada um deles, com valor correspondente a sua participação no negócio.
É uma forma de lidar com uma situação triste e inesperada, que pode salvar a empresa, garantir a reposição do valor da sociedade para a família e evitar uma série de desconfortos.
Ninguém está livre de perdas, mas o seguro serve para ameniza-las nestas situações que não podemos controlar.
Kleber de Paula- Grupo FBN